sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

o ÚLTIMO iMPERADOR

Acabo de assistir o filme de Bernardo Bertoluci: O Último Imperador...
O filme que ganhou todos os oscars que disputou (9) também entra pra minha galeria de filmes pra se ver novamente. Já disseram que os clássicos são aqueles que queremos reencontrar, reler, tocar novamente, ver novamente, etc....Eu diria hoje que um clássico é como uma máquina do tempo: te transporta pra outro mundo por alguns instantes ou horas...nós não retornamos do mesmo jeito. Impossível não acompanhar a história do filme de forma fria: não somos assim!Não somos racionais! Somos humanos, olhamos para tudo e vemos mais que simples objetos ou interpretações ou músicas. Somos cheios de sentimentos, não de números ou equações. Há tanto dentro de nós e todos sabemos disso. Alguns não falam, outros não vêem a necessidade, mas todos passamos e lembramos do que verdadeiramente importa. O último Imperador é baseado na história real do Último imperador coroado da China e recomendo: vale as quase três horas de filme. Eu, como artista, não posso deixar aqui minha gratidão a pessoas como Bertoluci, ou pessoas como Brahms, Rachmaninoff, e, voltando ao cinema, Kazan, Ridley Scott, ou mesmo aos bíblicos, tais como Spurgeon ou Stott ou C.S. Lewis. Não há como passar pela vida e não aprender um pouco com eles: seria muito egoísmo....não há como assistir, por exemplo, o primeiro capítulo de Lost, ver Kate clamando por Jack em meio ao caos e não perceber, não enxergar toda a nossa fragilidade alí. Não há como ouvir a interpretação de Glenn Gould do intermezzo op. 118 n. 2 de Brahms, ou a de Horowitz nas Cenas Infantis, de Schumann,  e não parar o pensamento...Há tanto para lembrar...
Nesse ano que começa pra mim hoje, logo depois de ver esse filme, eu gostaria de agradecer. Como alguém poderia pensar a vida sem arte? Deus certamente não.... a Ele sim, Ele sim, minha eterna gratidão!

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