terça-feira, 27 de maio de 2008

1.
O Captain! my Captain! our fearful trip is done!The ship has weathered every wrack, the prize we sought is won.The port is near, the bells I hear, the people all exulting,While follow eyes the steady keel, the vessel grim and daring.
But, O heart! heart! heart! Leave you not the little spot Where on the deck my Captain lies, Fallen cold and dead.
2.
O Captain! my Captain! rise up and hear the bells!Rise up! for you the flag is flung, for you the bugle trills:For you bouquets and ribboned wreaths; for you the shores a-crowding:For you they call, the swaying mass, their eager faces turning.
O Captain! dear father! This arm I push beneath you. It is some dream that on the deck You've fallen cold and dead!
3.
My Captain does not answer, his lips are pale and still:My father does not feel my arm, he has no pulse nor will.But the ship, the ship is anchored safe, its voyage closed and done:From fearful trip the victor ship comes in with object won! Exult, O shores! and ring, O bells! But I, with silent tread, Walk the spot my Captain lies, Fallen cold and dead.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

um pouco de C. S. Lewis

O Grande Pecado C.S. Lewis


Existe um vício do qual ninguém no mundo está livre; um tipo de vício que é criticado por todo mundo quando vê alguém fazendo, mas que ninguém se encontra culpado de praticá-lo. Ouvimos acerca de pessoas que tem mau caráter, ou que não podem deixar de pensar em mulheres, ou na bebida. Porém, não ouvimos ninguém que se confesse praticante desse tipo de vício. Pior ainda, não há uma falta existente em nós que seja tão difícil de ser confessada. E, para completar, por pior que seja essa pratica em nós, mais nos aborrece quando vemos outra pessoa praticando-la. O vício do qual falamos é o orgulho ou amor próprio. O oposto a esse vício se conhece como humildade. Segundo alguns mestres cristãos, o pior vicio e a maldade extrema é essencialmente, o orgulho. Os pecados sexuais, a ira, a avareza, a bebedeira, e todos os outros são apenas “picadas de mosquito”, em comparação com o orgulho. Foi por orgulho que o diabo se converteu em diabo. O orgulho leva o ser humano a todos os outros vícios, e este é, sem dúvida, um estado anti-Deus na mente.Você acha que isso é um exagero? Se considera assim, antes pense melhor. Quanto mais orgulho você tiver, mais você fica irritado quando o vê nas demais pessoas. Se você deseja saber qual a quantidade de orgulho existente em você, basta se perguntar o seguinte: ‘quanto me chateia que as outras pessoas me desprezem, que não me tomem em conta, ou que me façam “remar” para o seu próprio benefício, de me acharem incapaz para desempenhar uma função, ou ainda, se acharem superiores a mim? Quanto isso me chateia?’O fato é que o orgulho de cada um compete com o orgulho do outro. Nós sempre desejamos estar em destaque, e nos chateia, quando outras pessoas estão em destaque. O que eu quero dizer é que, o orgulho é essencialmente, uma competição com o próximo. Nós costumamos dizer que existem pessoas que são orgulhas por serem ricas, ou por terem mais inteligência, ou ainda, por terem um melhor físico. Mas, na verdade, essas pessoas são orgulhosas, por serem mais ricas que outras, por terem mais capacidade que outras, e por serem uma melhor figura que outras. Se não existir competição, não há orgulho. Quase todos os males desse mundo, que agente qualifica de cobiça e egoísmo, são, na verdade, orgulho.Em Deus, encontramos alguém que, em todos os sentidos, é imensamente superior a nós. Reconhece-lo significa deixar de lado o orgulho. Só poderemos conhecer a Deus se, e somente se, reconhecermos que nós não somos nada diante DELE. Enquanto contivermos o orgulho em nós, não poderemos conhecer Deus. O orgulhoso sempre “se acha”. E, enquanto está olhando para baixo, para “os outros – finitos e miseráveis perdedores”, não terá a capacidade de olhar para Quem está sobre ele.Isso nos conduz a uma pergunta espetacular: Como é que existem pessoas que são tão orgulhosas, e dizem que acreditam em Deus, e ainda são muito religiosas? A verdade é que estão adorando a um Deus imaginário. Se você achar que a sua vida religiosa está fazendo você se sentir “bom”, e, sobretudo, que é melhor que os outros, eu acho que você está sendo manipulado pelo diabo. A prova real de se estar na presença de Deus é a de que você se esqueça totalmente você mesmo.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Estes sítios

Olha bem estes sítios queridos,
Vê-os bem neste olhar derradeiro...
Ai! o negro dos montes erguidos,
Ai! o verde do triste pinheiro!
Que saudades que deles teremos...
Que saudade! ai, amor, que saudade!
Pois não sentes, neste ar que bebemos,
No acre cheiro da agreste ramagem,
Estar-se alma a tragar liberdade
E a crescer de inocência e vigor!
Oh! aqui, aqui só se engrinalda
Da pureza da rosa selvagem,
E contente aqui só vive Amor.
O ar queimado das salas lhe escalda
De suas asas o níveo candor,
E na frente arrugada lhe cresta
A inocência infantil do pudor.
E oh! deixar tais delícias como esta!
E trocar este céu de ventura
Pelo inferno da escrava cidade!
Vender alma e razão à impostura,
Ir saudar a mentira em sua corte,
Ajoelhar em seu trono à vaidade,
Ter de rir nas angústias da morte,
Chamar vida ao terror da verdade...
Ai! não, não... nossa vida acabou,
Nossa vida aqui toda ficou.
Diz-lhe adeus neste olhar derradeiro,
Dize à sombra dos montes erguidos,
Dize-o ao verde do triste pinheiro,
Dize-o a todos os sítios queridos
Desta ruda, feroz soledade,
Paraíso onde livres vivemos...
Oh! saudades que dele teremos,
Que saudade! ai, amor, que saudade!

[ Almeida Garrett, Folhas caídas ]

quarta-feira, 7 de maio de 2008

God Moves In a Mysterious Way

God moves in a mysterious way
His wonders to perform;
He plants his footsteps in the sea,
And rides upon the storm.

Deep in unfathomable mines
Of never failing skill,
He treasures up his bright designs
And works his sovereign will.

Ye fearful saints, fresh courage take,
The clouds ye so much dread
Are big with mercy, and shall break
In blessings on your head.

Judge not the lord by feeble sense,
But trust him for his grace;
behind a frowning providence
He hides a smiling face.

His purpose will ripen fast,
Unfolding every hour;
the bud may have bitter taste,
But sweet will be the flower.

Blind unbelief is sure to err,
And scan his work in vain:
God is his own interpreter,
And He will make it plain.